Um Caminho Seguro Para Os Nossos Dias...

Em meio a um coro de tantas vozes e caminhos dúbios, buscaremos juntos uma trilha segura para o crescimento espiritual e teológico da nossa nação!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Biblioteca da Escola

Agora você tem a seu dispor em nossa biblioteca as seguintes obras:

1 - Giovanni Reale. Aristóteles
2 - Giovanni Reale. Plotino e o Neoplatonismo
3 - Antônio Carlos Costa. Enquanto o Sonho Não Nasce

Revista Fides Reformata. Educação (Edição Especial) Vol.13 nº2 - 2008

Revista Fides Reformata. Vol. 13 nº1 - 2008

(Uma das mais conceituadas revistas de teologia do Brasil)

Estas e outras obras, dos mais diversos títulos podem ser consultados em nossa biblioteca
entre em contato com o Seminarista Marvel ou com a secretária da Escola

horários: de segunda a sexta, das 16 às 20:30.
Traga seu computador, salas com Wireless, venha estudar em nossa biblioteca!

sexta-feira, 13 de março de 2009

O monte, a academia e a multidão

O Evangelista Mateus - no capítulo 17, versos 1 a 21 - apresenta m cenário capaz de nos levar à reflexão acerca do tipo de evangelho que temos vivido em nossa nação. A espiritualidade vangélica brasileira te padecido com a dicotomização de dois elementos que, em tese, deveriam ser indissociáveis: a busca pela piedade e o zelo da verdade.
Nitidamente, constata-se a divisão de cristãos evangélicos entre "pentecostais" e "tradicionais".
É verdade que essas nomenclaturas correspondem a inúmeros aspectos, tais como convicções doutrinárias; procedência histórica das denominações, entre outros fatores. Não obstante, é igualmente verdadeiro que, no senso comum evangelical, pentecostais são os que "sentem" e tradicionais os que "refletem" Não concordo com essa definição, mas devo admitir que, nas conversas informais, quando as pessoas perguntam se sou pentecostal ou tradicional, geralmente querem saber se "sou extravagante e não me preocupo tanto com doutrina" ou se "tenho zelo pela verdade, mas engesso o Espírito". Em suma, pentecostais são estereotipados como os piedosos e tradicionais como os zelosos pela verdade.
Na passagem supracitada, Mateus nos apresenta três cenários que são dignos de nossa observação, a fim de compreendermos a realidade e o desafio de nossa igreja no Brasil: o cenário da transfiguração, o da vinda de Elias e o da libertação de um jovem endemoninhado. Tenho lido esse texto enxergando os dois primeiros cenários como a realidade da igreja evangélica brasileira e o terceiro cenário como seu desafio.

Cenario 1: O monte - O monte é o primeiro cenário apresentado por Mateus - Temo que o misticismo de parte da igreja brasileira, atrelado ao monte, decorra dessa passagem. Jesus havia convidado três dos seus grandes amigos para uma caminhada no monte. Em lá chegando, Pedro, Tiago e João se surpreenderam com o que viram: O rosto de Jesus foi transfigurado diante deles, Moisés e Elias apareceram ali e uma voz foi ouvida dos céus, dizendo: "Este é o meu filho amado, em quem me comprazo, a Ele ouvi".
Deve, de fato, ter sido uma experiência indescritível! Tanto que Pedro - o amigo de Jesus com mais iniciativa - fez uma agradável sugestão: "Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias".
Olho a proposta de Pedro e penso se, em seu lugar, também nãlo sugeriria o mesmo. Provavelmente sim! Não há quem, em sã consciência, não goste de experiências com Deus. Agradamo-nos com as surpresas divinas. Elas fortalecem a fé, moldam o caráter, trazem esperança. O "monte", seja ele fisicamente o lugar que for, precisa fazer parte da nossa vida com Deus. É necessário haver espaço para a experiência em nossa relação com Cristo.

Cenário 2: A academia
- Depois de apresentar o monte, Mateus apresenta o cenário da academia - Porque experiência não pode ser normalizada, Jesus ordenou que os três não contassem a ninguém a visão que tiveram, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos. Aproveitando o argumento do Mestre, os três perguntaram: "Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro?"
Parece patente o fato de que, naquele momento, os discípulos desceram do "monte" e entraram na "academia". Aquele não era mais o momento de sentir, mas de refletir. Era o espaço das inquietações teológicas, da busca pela verdade, dos debates acadêmicos relacionados ao reino dos céus. Era a hora de entender o que Jesus estava falando, em conexão com os ensinamentos dos escribas.
Assim como o lugar da expeiência precisa ser uma realidade na vida de um discípulo de Cristo, o zelo pela verdade também precisa ter o seu espaço. Ambas as atividades são indispensáveis para o cultivo de uma espiritualidade sadia. Da mesma forma que o "monte", a "academia" é essencial. Não é preciso apenas sentir; também é necessário refletir!

Cenário 3: A multidão - Por fim, Mateus nos apresenta o terceiro cenário desta passagem; o da multidão - "E quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que ajoelhou e disse: Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo".
Depois de toda aquela experiência no “monte” e na “academia”, Jesus foi abordado pelas circunstâncias da vida. Um pai, desesperado pela situação de seu filho, clama pelo auxílio do Nazareno, já que seus discípulos nada puderam fazer por ele.
Cômico, para não ser trágico! Os piedosos do monte e zelosos da academia não foram capazes de encarar a multidão como o verdadeiro lugar onde a espiritualidade é vivida. Pensaram que morar no monte e descansar na academia seria suficiente para fazer com que sua fé fosse bem exercitada.
O erro dos discípulos foi o de se esquecerem de que é no meio da multidão que a beleza do “monte” e a profundidade da “academia” se revelam. Experiência e reflexão sem prática se reduzem ao pó! De igual forma, nosso desafio - como cristãos evangélicos no Brasil - não é o de optarmos pela “experiência pentecostal” ou pela “reflexão tradicional”. Antes, nossa tarefa é, tendo descido do monte e fechado a porta da academia, abrirmos os olhos no meio da multidão e, com a graça de Cristo, auxiliarmos os que precisam de nossa ajuda! Sem a multidão, o monte se torna um lugar de catarse e a academia um enfado para a alma.

Rev. Daniel Guanaes, professor da ETR.

Mensagem proferida na aula ianugural do ano letivo de 2009.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Bem vindo à Escola teológica da Barra da Tijuca. Gostaria de te convidar a conhecer as razões pelas quais a nossa Escola pode enriquecer a sua vida e a sua igreja local.

E essas razões podem ser definidas na seguinte declaração que constitui o lema da nossa instituição de ensino: "Piedade e verdade unidas no serviço da igreja de Cristo".

Por que, em primeiro lugar, a verdade? Porque a nossa Escola está comprometida com a veracidade e a autoridade das Escrituras Sagradas do Antigo e do Novo Testamento. Não existe nada mais relevante para a nossa geração do que resgatar o ensino e a compreensão da Bíblia, e das áreas afins do saber que auxiliam o seu estudo.

Por isso, perguntamos: qual é a raiz do seu saber? Como Escola, queremos cumprir a tarefa de te ajudar a criar fortes raízes na sua caminhada espiritual com Cristo. E não existe raiz mais forte, duradoira e que dê mais alimento ao cristão do que o profundo conhecimento das Escrituras.

Em segundo lugar, a Escola teológica Reformada está comprometida com a formação desta geração de líderes e pastores de igrejas evangélicas, equipando-os, nas diversas áreas da teologia, liderança, plantação de igrejas e missões.

Fomos chamados, como escola, para servir a igreja de Cristo. Assumimos a responsabilidade de equipar cristãos, líderes e pastores de comunidades cristãs numa teologia que seja bíblica e relevante, capaz de identificar e responder eficazmente aos grandes dilemas da sociedade contemporânea.

Por último, cremos que o ensino teológico saudável é aquele que une um profundo conhecimento da verdade à prática de uma vida piedosa, num ambiente de fé, oração, adoração e temor a Deus. O ensino que transforma é aquele que segue o modelo de Jesus: a verdade que encarnou na história para redimi-la.

Os tempos são difíceis. O despreparo teológico tem levado líderes cristãos à exaustão espiritual e à incapacidade de se comunicar com a sua cultura. Queremos te ajudar nesta tarefa.

Convido você a escolher a nossa Escola como um caminho seguro para a tua formação teológica.